Educação à Distância
Com o
avanço das novas tecnologias de informação, o ensino à distância ganhou uma
nova dinâmica em escala mundial, podendo dar grandes contribuições no sentido
de se pensar novos métodos de ensino-aprendizagem.
Em
diversos países, principalmente os que se encontram em estágio tardio de
desenvolvimento, essa modalidade têm sido muito importante para a
ampliação da educação superior, como o caso de Cuba e Venezuela.
No
Brasil, o processo não têm sido simples. Valorizamos a experiência da UAB,
promovido no âmbito das universidades públicas para a garantir uma maior
capilaridade da educação superior com qualidade. Por outro lado, não podemos
permitir que universidades se utilizem da possibilidade de ter 20% das grades
curriculares à distância, para reduzir custos, demitir professores e ministrar
disciplinas obrigatórias integralmente à distância.
Por isso,
é necessário estabelecermos parâmetros de regulação e controle público desta
expansão delimitando bem sua função, seus limites e sua qualidade. Qualquer
medida deve passar por alteração da LDB e do Decreto nº6303 que regulamenta a
modalidade no Brasil.
Propostas:
·
Inclusão
somente do Ensino Profissionalizante, de requalificação profissional e formação
continuada na modalidade à distância;
·
Discussão
pública sobre cursos de licenciatura à distância;
·
Estabelecimento
de cartilha que aponte as carreiras profissionais que podem ser realizadas à
distância, evitando a simples exploração privada de oferta de cursos sem
qualidade, mercado profissional e relevância social;
·
Ampliação
do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB);
·
Garantia
do regime semi-presencial na educação à distância. Obrigatoriedade de no mínimo
30% do currículo na modalidade semi-presencial;
·
Estabelecimento
de um sistema de avaliação para controle da qualidade e da oferta de vagas na
educação à distância;
·
Nos
cursos presenciais, a educação à distância só pode ser utilizada em disciplina
eletiva.
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