Ensino Profissional e Tecnológico
De forma
geral a educação profissional e tecnológica, historicamente no Brasil, cumpre
papel restrito à qualificação de mão de obra para as relações de produção
capitalistas vigentes. Reproduz uma lógica dual, em que aos detentores do
capital se oferece a educação abstrata e academicista e aos trabalhadores a
educação meramente instrumental para o trabalho.
No
Brasil, cerca de 2 milhões de jovens entre 15 e 17 anos se encontram fora da
escola, ou por motivos de incorporação no mercado de trabalho para garantir
sobrevivência ou por não criar com o ambiente escolar a identidade, necessária
para que permaneça até o fim de seus estudos. Sendo assim, a educação desde o
ensino básico ao superior, deve estar intimamente ligado à realidade e as
necessidades do nosso povo.
A
educação profissional e tecnológica deve apontar para o resgate da compreensão
não só dos meios de produção em cada momento histórico, mas também as relações
sociais e políticas que se estabelecem na sociedade, de forma que o trabalhador
tenha domínio da técnica e conhecimento sobre o que produz.
Para
isso, é necessário fortalecer a área da formação profissionalizante, através de
um Sistema de Educação Profissional e Tecnológico em todos os níveis, como
parte estruturante de uma política consistente de desenvolvimento e inovação
tecnológica e parte do Sistema Nacional de Educação que lutamos para
constituir.
Precisamos
garantir uma política de financiamento que rompa com a atual lógica fragmentada
e vulnerável às oscilações do mercado, que utiliza diversos fundos para seu
custeio. É fundamental o poder público assumir a EPT e criar um Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica (FUNDEP) garantindo
fonte fixa e perene de financiamento, ou seja, autonomia para o desenvolvimento
científico.
Necessitamos de currículos integrados, que privilegiem além da especialização, a formação crítica, humanizante e teórica dos trabalhadores. Também requer a formação de um contingente grande de docentes para erguer essa rede e que alimente o próprio sistema a partir da formação de professores. Devem cumprir o papel de desenvolver programas de iniciação cientifica para pesquisa básica, construindo o percurso para despertar em mais jovens o espírito investigativo e crítico, que criem em seus imaginários a possibilidade de serem pesquisadores.
Necessitamos de currículos integrados, que privilegiem além da especialização, a formação crítica, humanizante e teórica dos trabalhadores. Também requer a formação de um contingente grande de docentes para erguer essa rede e que alimente o próprio sistema a partir da formação de professores. Devem cumprir o papel de desenvolver programas de iniciação cientifica para pesquisa básica, construindo o percurso para despertar em mais jovens o espírito investigativo e crítico, que criem em seus imaginários a possibilidade de serem pesquisadores.
- Criação Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação Profissional – o FUNDEP, de forma a unificar
os diversos fundos e programas de financiamento da área;
- Ampliação do ensino superior
profissionalizante através dos IFET's e Sistema S
- Criar bolsas de pesquisa e
extensão para ensino tecnológico e IFET's;
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